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Instituto de Neurocirurgia de Nova Iguaçu - Nova Neuro

26 de dezembro de 2024

Quais os sintomas de uma pessoa que está tendo um AVC?

Quais os sintomas de uma pessoa que está tendo um AVC

Os sintomas de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) podem incluir fraqueza ou dormência de um lado do corpo, dificuldade para falar, visão embaçada e dor de cabeça intensa. A identificação precoce é crucial.

Os sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem surgir de forma repentina e variam dependendo da parte do cérebro afetada. O sintoma mais comum é a fraqueza ou dormência súbita de um lado do corpo, geralmente no rosto, braço ou perna. Esse sinal pode ser observado, por exemplo, quando a pessoa tenta sorrir e um lado do rosto não se move, ou quando apresenta dificuldade para levantar ambos os braços simultaneamente. Essa assimetria é um dos principais indicativos de um AVC em curso e requer atenção imediata.


Outro sintoma importante é a dificuldade de fala. A pessoa pode apresentar fala arrastada ou incapacidade de falar claramente, mesmo que tenha consciência do que deseja expressar. Em alguns casos, ela pode não conseguir entender o que está sendo dito, o que pode gerar confusão. Essa dificuldade na comunicação ocorre porque o AVC pode afetar as áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, como a área de Broca e Wernicke, e precisa ser tratada rapidamente para evitar sequelas permanentes.


Além disso, a perda de visão de um ou ambos os olhos pode ocorrer durante um AVC. A visão pode se tornar turva, embaçada ou até mesmo haver a sensação de "cobertura" no campo visual, o que dificulta a percepção do ambiente ao redor. Esse sintoma está relacionado ao comprometimento da circulação sanguínea em áreas do cérebro responsáveis pela visão, como o lobo occipital. A perda súbita de visão é um dos sinais que devem acionar a busca imediata por atendimento médico especializado.


Tontura, perda de equilíbrio e falta de coordenação motora também são sintomas frequentes. A pessoa pode sentir que está prestes a desmaiar ou pode ter dificuldade para se manter em pé, o que aumenta o risco de quedas. Esses sintomas, muitas vezes acompanhados de náuseas, são típicos quando o AVC afeta o cerebelo ou outras áreas responsáveis pela coordenação e equilíbrio. Diante desses sinais, é fundamental procurar ajuda médica urgentemente, pois o AVC é uma emergência neurológica que exige tratamento rápido para minimizar danos.

Quais são os principais sinais de alerta de um AVC?

Os principais sinais de um AVC podem ser rapidamente identificados se você observar certos sintomas. Um dos mais comuns é a fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, especialmente no rosto, braço ou perna. Isso ocorre porque o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, afetando a função motora. A pessoa pode, por exemplo, sorrir de forma assimétrica, com um dos lados do rosto caído.


Outro sintoma frequente é a dificuldade de fala, que pode se manifestar como a incapacidade de articular palavras corretamente, ou uma fala arrastada. A pessoa pode parecer confusa, com dificuldade para entender o que está sendo dito. Além disso, a perda de visão de um ou ambos os olhos é comum, com visão embaçada ou a sensação de "cobertura" sobre a visão de um lado do campo visual.


Tontura e perda de equilíbrio também são sintomas frequentes de AVC, que podem ser confundidos com problemas do ouvido interno. A pessoa pode se sentir desorientada ou incapaz de manter a estabilidade ao andar. Se esses sintomas ocorrerem subitamente e sem explicação, é importante procurar atendimento médico imediato, pois cada minuto conta no tratamento do AVC.


Dor de cabeça intensa e incomum, geralmente sem causa aparente, pode ser um sintoma de um AVC, especialmente se acompanhada de náuseas e vômitos. A dor de cabeça associada ao AVC tende a ser mais severa e de início súbito, em comparação com dores de cabeça comuns.

Sintomas principais de AVC

  • raqueza ou dormência súbita em um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar e compreender;
  • Perda de visão parcial ou total;
  • Tontura, perda de equilíbrio e dor de cabeça intensa.

Como o AVC isquêmico difere do AVC hemorrágico em termos de sintomas?

Existem dois tipos principais de AVC: o AVC isquêmico e o hemorrágico. O AVC isquêmico, que ocorre quando um coágulo bloqueia um vaso sanguíneo, é responsável pela maioria dos casos. Os sintomas iniciais de um AVC isquêmico geralmente se manifestam rapidamente, como perda de força em um lado do corpo, dificuldade de fala e visão turva. Esses sintomas podem piorar à medida que o bloqueio persiste, mas o início é geralmente de forma gradual.


O AVC hemorrágico, por outro lado, ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e provoca sangramentos no cérebro. Os sintomas podem surgir de maneira mais abrupta e geralmente são mais graves desde o início. A dor de cabeça intensa e súbita é um sintoma distintivo do AVC hemorrágico, e é frequentemente descrita como a "pior dor de cabeça da vida". Além disso, os pacientes podem apresentar alterações no nível de consciência, com um quadro de confusão mental ou até perda de consciência.


Ambos os tipos de AVC podem causar déficits neurológicos significativos, como a perda de força e sensibilidade em um lado do corpo, mas o AVC hemorrágico tende a ser mais associado a sintomas graves de pressão intracraniana, como vômitos e alteração do estado mental. O AVC isquêmico pode ter um início mais gradual, enquanto o hemorrágico é mais abrupto e pode ser acompanhado de outros sinais de sangramento, como dificuldade respiratória.


É importante distinguir entre os dois tipos de AVC, pois os tratamentos são diferentes. O AVC isquêmico é tratado com medicamentos para dissolver o coágulo, enquanto o AVC hemorrágico pode exigir cirurgia para controlar o sangramento e aliviar a pressão no cérebro.

Diferenças entre AVC Isquêmico e Hemorrágico

  • AVC Isquêmico: Coágulo bloqueando o fluxo sanguíneo, sintomas gradativos;
  • AVC Hemorrágico: Ruptura de vaso sanguíneo, dor de cabeça intensa, sintomas abruptos;
  • Tratamento Diferente: Medicamentos para isquêmico e cirurgia para hemorrágico;
  • Sintomas de Sangramento: Confusão mental, alterações na respiração e pressão intracraniana.

Como a idade e outros fatores de risco influenciam os sintomas de um AVC?

A idade avançada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de um AVC, e os sintomas podem variar dependendo da faixa etária. Em idosos, os sintomas podem ser mais sutis e difíceis de identificar, o que aumenta o risco de um diagnóstico tardio. Além disso, os idosos podem ter condições de saúde preexistentes, como hipertensão e diabetes, que podem afetar a gravidade e a apresentação dos sintomas do AVC.


Pacientes com hipertensão arterial ou doenças cardíacas estão mais propensos a desenvolver AVCs, e os sintomas podem ser mais graves ou aparecer com mais rapidez. A hipertensão não controlada pode danificar os vasos sanguíneos no cérebro, tornando-os mais suscetíveis ao rompimento ou ao bloqueio. Fatores de risco como colesterol elevado, tabagismo, obesidade e sedentarismo também podem tornar os sintomas mais intensos, ou até interferir na recuperação.


Pessoas com histórico de AVC ou com um "mini-AVC" (acidente isquêmico transitório) têm maior risco de sofrer um AVC completo. Nesse caso, os sintomas podem ser semelhantes aos de um AVC tradicional, mas geralmente são temporários e desaparecem em poucas horas. No entanto, esses episódios são sinais de alerta de que um AVC completo pode ocorrer em breve, e é fundamental que os pacientes busquem tratamento preventivo.


Em alguns casos, os sintomas do AVC em mulheres podem ser diferentes, incluindo náuseas, falta de ar e dor no peito, em comparação com os sintomas mais clássicos em homens. Esse fato, combinado com os fatores de risco, pode influenciar a rapidez com que a condição é diagnosticada e tratada.

O que fazer se suspeitar que alguém está tendo um AVC?

Se você suspeitar que alguém está tendo um AVC, a primeira ação deve ser buscar atendimento médico de emergência imediatamente. O tempo é essencial, e quanto mais rápido o tratamento, maior a chance de minimizar danos cerebrais. A chamada de emergência deve ser feita rapidamente, para que os profissionais possam iniciar o tratamento o quanto antes. Não espere que os sintomas desapareçam ou melhorem por conta própria.


Uma técnica útil para reconhecer um possível AVC é o "teste FAST", que ajuda a identificar os sinais mais comuns. O "F" significa verificar se a pessoa pode sorrir; o "A" avalia a fraqueza ou dormência em um lado do corpo; o "S" verifica a fala, observando se a pessoa consegue falar corretamente; e o "T" lembra que o tempo é fundamental. Se algum desses sinais estiver presente, a pessoa deve ser levada ao hospital imediatamente, onde poderá receber um diagnóstico e tratamento adequados.


Evitar qualquer tipo de medicação antes da chegada ao hospital é importante, já que certos medicamentos podem complicar o quadro dependendo do tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico). Além disso, a pessoa não deve ser deixada sozinha, pois a condição pode piorar rapidamente. Em algumas situações, é possível que o paciente perca a consciência ou tenha dificuldades respiratórias, por isso, estar em contato com os profissionais de emergência durante o trajeto para o hospital é fundamental.


Não tente realizar nenhum tratamento em casa ou tentar "esperar" que os sintomas desapareçam. Quanto mais rápido a pessoa receber atendimento médico, mais eficaz será o tratamento, o que pode minimizar os danos e melhorar as chances de uma recuperação satisfatória.

Conclusão sobre os sintomas de uma pessoa que está tendo um AVC

Reconhecer os sinais de um AVC de forma rápida e eficiente é crucial para aumentar as chances de uma recuperação positiva. Os sintomas clássicos, como fraqueza, dificuldade de fala e visão embaçada, são sinais de alerta que não devem ser ignorados. Além disso, entender as diferenças entre os tipos de AVC, os fatores de risco envolvidos e como agir imediatamente pode fazer toda a diferença no tratamento e nos resultados para o paciente.


Por isso, a conscientização sobre os sintomas de um AVC e a rapidez no atendimento médico são fundamentais. Quando os sintomas de um AVC forem identificados, é imprescindível buscar assistência médica imediata. O tratamento precoce pode minimizar os danos cerebrais e aumentar significativamente as chances de recuperação e qualidade de vida.

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