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Instituto de Neurocirurgia de Nova Iguaçu - Nova Neuro

25 de março de 2024

Como identificar uma pessoa que tem déficit de atenção?

Como identificar uma pessoa que tem déficit de atenção

Para identificar uma pessoa com déficit de atenção, observe sintomas como dificuldade persistente em manter a atenção, comportamento hiperativo, como inquietação excessiva, e impulsividade, evidenciada por decisões precipitadas e interrupção frequente de conversas.

O déficit de atenção, ou Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), manifesta-se através de sintomas consistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Para identificar alguém com déficit de atenção, é crucial observar padrões de comportamento que divergem do esperado para a idade da pessoa. Sinais de desatenção incluem dificuldade em manter o foco em tarefas, esquecimento frequente e problemas em seguir instruções detalhadas.


Além da desatenção, a hiperatividade é outro indicador significativo. Pessoas com déficit de atenção podem mostrar uma energia excessiva, com comportamentos como falar demais, inquietação, e dificuldade em permanecer sentadas por períodos prolongados. Esses sintomas são mais perceptíveis em contextos que exigem calma e controle, como salas de aula ou reuniões de trabalho.


A impulsividade é também um sintoma chave, caracterizada por ações precipitadas sem consideração pelas consequências. Isso pode se manifestar em interrupções constantes em conversas, impaciência em esperar a sua vez, e tomada de decisões apressada. Identificar essa impulsividade ajuda a distinguir o déficit de atenção de outras condições psicológicas.


Para um diagnóstico preciso, é essencial a avaliação por um profissional da saúde mental, que utilizará critérios clínicos estabelecidos. A identificação do déficit de atenção não se baseia apenas na observação casual dos sintomas, mas na análise consistente do comportamento ao longo do tempo e em diferentes contextos, considerando o impacto na funcionalidade da pessoa.

Como é feito o diagnóstico de déficit de atenção?

O diagnóstico de déficit de atenção, ou Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), começa com uma avaliação clínica detalhada. O profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, realiza entrevistas e aplica questionários específicos para coletar informações sobre os sintomas, histórico de saúde, e comportamentos do paciente em diferentes ambientes, como escola, trabalho e casa.


Durante o diagnóstico, o profissional observa a presença de sintomas-chave do TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Esses sintomas devem ser evidentes por pelo menos seis meses e em mais de um ambiente, afetando significativamente o desempenho social, escolar ou profissional do indivíduo. É importante que os sintomas não sejam melhor explicados por outra condição médica ou psicológica.


O processo diagnóstico inclui também a avaliação de relatórios de familiares, professores ou colegas de trabalho, que podem fornecer insights adicionais sobre o comportamento do indivíduo. Em alguns casos, podem ser utilizados testes psicológicos para medir as capacidades de atenção, memória e outras funções cognitivas, ajudando a diferenciar o TDAH de outras condições.


Concluindo, o diagnóstico de déficit de atenção é um processo complexo que requer uma análise cuidadosa do comportamento do indivíduo ao longo do tempo, levando em consideração múltiplas fontes de informação. O diagnóstico correto é crucial para definir o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada.

Qual o tratamento para déficit de atenção?

O tratamento para o déficit de atenção, ou Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), é multifacetado e personalizado, visando reduzir os sintomas e melhorar o funcionamento do indivíduo. Geralmente, combina-se intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas. Os medicamentos mais comuns são os estimulantes, como o metilfenidato e anfetaminas, que ajudam a melhorar a concentração e a reduzir a hiperatividade e impulsividade.


Além da medicação, as terapias comportamentais mostram-se eficazes no tratamento do TDAH. Estas terapias envolvem o treinamento de habilidades sociais, técnicas de manejo do comportamento e estratégias de organização e planejamento. Para crianças, o envolvimento dos pais e professores no tratamento é crucial, através de treinamentos específicos para gerenciar o comportamento em casa e na escola.


Em alguns casos, podem ser recomendadas outras abordagens terapêuticas, como terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a modificar padrões de pensamento negativos e desenvolver habilidades de enfrentamento. A TCC pode ser particularmente útil para adultos com TDAH, ajudando-os a gerenciar a procrastinação, desorganização e a melhorar as habilidades de gerenciamento do tempo.


É importante um acompanhamento regular com profissionais de saúde para monitorar a eficácia do tratamento, ajustar dosagens de medicamentos se necessário e tratar quaisquer efeitos colaterais ou questões psicológicas associadas. A combinação de medicamentos, terapia comportamental, suporte educacional e acompanhamento contínuo constitui a estratégia mais eficaz para tratar o déficit de atenção.

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