Instituto de Neurocirurgia de Nova Iguaçu - Nova Neuro
Quais os sintomas da esclerose múltipla?

Os sintomas da esclerose múltipla aparecem de forma sutil na forma de pequenas turvações da visão ou alterações no controle da urina. Geralmente, esses efeitos desaparecem em alguns dias, porém, com a evolução do quadro, podem aparecer dificuldades de locomoção e na região cerebelares com mais intensidade e assim a pessoa apresenta fraqueza, formigamento nas pernas, perda visual prolongada, e tremor.
É comum que algumas regiões do sistema nervoso sejam mais atingidas pela desmielinização, que é a perda da proteção dos neurônios. Isso ajuda a explicar porque os sintomas mais frequentes afetam o o cérebro, o tronco cerebral, os nervos ópticos e a medula espinhal.
Esclerose múltipla é uma doença inflamatória e crônica que atinge o sistema imunológico e agride a bainha de mielina (uma capa que envolve os axônios) que recobre os neurônios do sistema nervoso central. Dessa forma, ela compromete a função do sistema nervoso e causa dificuldades motoras.
Quem sofre com a doença sofre com o que acontece com as células imunológicas, que ao invés de protegerem o sistema de defesa do indivíduo, passam a agredi-lo e provocam inflamações. Essas inflamações ocorrem geralmente bainha de mielina. Por isso, as funções coordenadas pelo cérebro ficam comprometidas. Assim, aparecem os sintomas típicos da doença, como alterações na visão e na sensibilidade e equilíbrio do corpo.
A causa da esclerose pode ser genética ou por uma combinação de fatores relacionados ao ambiente em que se vive como infecções virais, exposição ao sol, obesidade e tabagismo. Mas sua evolução varia de pessoa para pessoa e é mais recorrente em mulheres, quem tem pele branca e vivem em zonas temperadas. O diagnóstico da doença é clínico e feito através de exames de imagem e ressonância magnética.
É possível que a esclerose múltipla deixe sequelas. Embora no começo os surtos desaparecem sem deixar problemas, a partir do quarto anos após o diagnóstico, esses surtos podem começar a apresentar sequelas permanentes. Geralmente a partir do 15º ano o paciente precise utilizar a bengala para se locomover.
Como é o tratamento da esclerose múltipla?

O tratamento da esclerose múltipla busca abreviar a fase aguda da doença e tentar aumentar o intervalo de tempo entre um surto e outro. O tratamento se dá com uso de corticosteroides, que reduzi a intensidade dos surtos. Numa segunda etapa são indicados imunossupressores e imunomoduladores. Estes diminuem o impacto negativo na qualidade de vida dos portadores de esclerose múltipla, porém é impossível eliminá-los os problemas com os tratamentos atuais.
- Quem sofre com a esclerose múltipla precisa manter a prática de exercícios físicos, pois dessa forma os ossos são fortalecidos e há outros benefícios como a melhorar do humor, o controle do peso;
- Em caso de comprometimento dos movimentos mecânicos, é recomendado que se faça fisioterapia para reformular o ato motor com a ênfase à contração dos músculos que não foram prejudicados;
- A fisioterapia é feita com uso remédios para auxiliar na reeducação do controle dos músculos que abrem e fecham determinados oríficios, os chamados esfíncteres.
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